terça-feira, 8 de junho de 2010

Vícios Anónimos

Vícios Anónimos

"... Existem espaços, fechados em nós, nos outros. Aquilo que vemos é apenas aquilo que somos. A realidade de mim, é a que vês pela tua janela. O grito mudo da cada gesto que encontras aqui, também tu já o experimentaste, um dia, de uma forma, ou de outra, de um lado ou de outro do muro. São anónimos, são vícios mas não são só meus... são nossos..."

Comuna Teatro de pesquisa dia 26 de Junho às 20:00

Elenco: Ana Brilha, Filipa Marques, Patricia Caeiro, Rute Moura, Teresa Macedo e Vera Venancio.
Direcção e Encenação: João Rosa

Sinopse:

Todas elas anónimas, encontram-se à hora marcada. Antes deste instante não se conheciam, viviam no secretismo no seu vício privado, prazer fugaz ou refúgio que lhes adormecesse os sentidos. Seis mulheres com diferentes percursos de vida encontram-se para tentar falar pela primeira vez e ultrapassar os gestos repetitivos com que aos poucos têm destruído as suas vidas e a daqueles que as rodeiam. Procurando a causa da dependência para encontrar o caminho para a cura cada uma delas se expõe por inteiro relatando, entre a compulsão e a culpa, o que as levou até aquele instante. Na mesma sala se juntam assim seis vícios, seis vidas, por entre o álcool, a droga, o sexo, os fármacos, a cleptomania e a solidão, fala-se do impulso irracional, da vontade de romper com a repetição e do que a motivou. Através da sua voz conseguimos entrever o instante do primeiro furto, da disfunção familiar, da agressão psicológica, da violência do abandono e da busca da auto-estima. Cada uma destas histórias vem assim, em tom intimista, mostrar-nos a fragilidade do ser humano e a necessidade do outro.
  

“A virtude é quando se tem a dor seguida do prazer; o vício, é quando se tem o prazer seguido da dor”
Margaret Mead

sábado, 5 de junho de 2010

Henry Purcell - The Fairy Queen - If love's a sweet passion