segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Fernando Pessoa

Ai que prazer
Não cumprir um dever,

Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009



Poesias de amor
Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente.
Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes,
é necessário ser um.
Fernando Pessoa

domingo, 23 de agosto de 2009

Os amigos são únicos,

vivem no nosso coração embalados pela nossa respiração,

não os procuramos em anúncios mas na vida partilhada.

Os amigos sobrevivem ao tempo na certeza da continuação.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009





O Leonel Moura ontem inspirou-me com a sua Mona Lisa, claro na falta de um robô utilizei o photoshop.Desde a “Louca da Casa” da Rosa Monteiro ao livro do “Desassossego” do Fernando Pessoa, "tudo vale a pena quando a alma não é pequena".